O verão está apresentando temperaturas altíssimas e não proteger crianças e bebês do sol pode ocasionar graves problemas. Com eles, o cuidado deve ser redobrado. O perigo de insolação (queimadura na pele por raios solares) neste cenário é evidente e se a doença ocorrer, tontura, febre, dor de cabeça, vômito e, em casos mais graves, diarreia e convulsão podem acontecer.

Para evitar este risco, o pediatra Dr. José Colleti Jr, do Hospital Santa Catarina (SP), lista cinco dicas para evitar a insolação.

  • Reduza as exposições diretas: exposição ao sol, após os 6 meses de idade, com a proteção por barreira física, como roupas com filtro solar, bonés e filtro solar e nos horários adequados não é um problema. Porém, isso não deve acontecer em excesso, a fim de evitar danos pelo tempo diante dos raios solares.
  • Evite expor a criança nos horários da radiação B: existem dois tipos de radiação solar: A e B. A primeira ocorre durante todo o dia, do nascer ao pôr do sol. A radiação B é a mais perigosa e ocorre das 11h às 16h, no horário de verão. No horário normal, o cuidado em não expor a criança diretamente ao sol deve ser das 10h às 15h.
  • Reforce o protetor solar de duas em duas horas: é de extrema importância passar o protetor solar de fator 30, no mínimo. Duas horas após a aplicação, deve-se passar novamente. Depois do contato com a água ou suor excessivo, também deve acontecer uma nova aplicação do protetor.
  • Cubra a pele o máximo possível: mesmo com pequenas exposições no horário de maior incidência dos raios solares (11h às 16h), é recomendado deixar a criança mais vestida possível em pequenos trajetos. Camisetas de manga longa (algumas contam com fotoproteção), bonés e chapéus ajudam a bloquear grande parte dos raios do sol. A barreira física é a melhor proteção possível!
  • Hidratação constante: é importante manter a criança hidratada ao longo do dia. Água e sucos naturais devem ser consumidos constantemente. Dessa forma, a criança se mantém em condições de resistir ao calor em exposições ao sol.
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